quinta-feira, 11 de junho de 2009

Vende-se um véu de noiva




Exercício 6

Editar fotos é uma rotina que faço diversas vezes ao dia. Para tudo que tenho que publicar no site que administro (www.uai.com.br/divirtase), eu edito fotos. Seja para as matérias, para galerias, para fichas de filme, ou mesmo para as capas. Cada capa desse site contém vinte fotos, e tenho que cortá-las a mão.

Como uso plataforma Mac, não consegui baixar o InfanView, então editei no Photoshop mesmo. O processo que faço todos os dias com cada foto consiste em:

1) Abrir a foto

2) selecionar a ferramenta "crop" e escolher o tamanho que quero que a foto tenha. Para uma matéria do site que administro, se a foto for "rasgada", tem que ter largura 570 px, mas se for lateral o tamanho é 248 px X 310 px. Para cada destaque de capa, um tamanho diferente.


3) Depois de corta, eu seleciono a ferramenta Zoom para deixar a foto em 100%


4) Seleciono a ferramenta "Sharpen" para dar mais nitidez à foto


5) Seleciono a ferramenta "Levels" ou "Curves" ou a "Colors" para deixar a foto mais clara, neutralizar as cores.

6) Último passo é salvar para a web, onde escolho a qualidade e o peso da foto, para não demorar muito para a página carregar. Dentro de uma matéria, por exemplo, as fotos não podem exceder 20 Kb, e na capa, tirando a rotaciona, as fotos variam entre 3Kb e 5Kb.

As fotos que publiquei neste post foram tiradas nos estúdios do SBT em São Paulo. Fui visitar a cidade cenográfica da nova novela 'Vende-se um véu de noiva" que estreia na próxima semana, e escolhi os dois cenários que mais gostei. A primeira é uma foto de um varal em uma das casas e a segunda é a entrada para a vila dos pescadores, uma reprodução da comunidade da Praia de Perequê, no Guarujá.

domingo, 17 de maio de 2009

RSS ou Google reader?

Eu acompanhava RSS pelos favoritos do Firefox, mas com este exercício resolvi mudar a minha rotina e instalei no meu computador o NetNewsWire. Além disso, criei uma conta do Google Reader, porque nunca tinha usado esta ferramenta. Sabia da sua existência, mas usava o RSS pelo iGoogle.

Como trabalho no site Divirta-se do Portal Uai, resolvi seguir pelo RSS todas as últimas notícias da seção Diversão do Portal Terra. Normalmente, no meu trabalho, acompanho o ritmo de publicação do Terra, Globo.com, Uol e IG, além de sites locais daqui de Minas Gerais.

SEMELHANÇAS

Tanto o NetNewsWire quanto o Google Reader são ferramentas para você acompanhar as últimas notícias publicadas nos sites que você acompanha e lê todos os dias. Você pode criar categorias por assuntos e é uma forma fácil, rápida e organizada de você passar o olho em TUDO o que aconteceu e selecionar quais links você quer aprofundar mais. Os dois auxiliam muito qualquer um a dar conta dessa avalanche de informações, organizar melhor e hierarquizar o que ler antes e o que ler depois.

DIFERENÇAS

O Google Reader é mais amplo que o NetNewsWire. No Google, a indexação de notícias me parece ilimitada. Consigo colocar estrelas nas notícias que gosto mais, ler notícias antigas, mesmo que tenham sido postadas há muito tempo, posso compartilhar itens com outros usuários e ver também as estatísticas de quantos seguidores há no RSS que eu escolhi, etc. Só que, ao clicar no link do Google Reader, este abre um link.

No NetNewsWire, ele sincroniza o site com o programa e a visualização é limitada. Você escolhe quantas chamadas quer por RSS e elas vão sendo deletadas automaticamente. Ao clicar no link, ele abre no programa mesmo e vai criando várias janelas na lateral para você poder voltar na notícia que abriu antes. É como se o programa funcionasse como um navegador.

VANTAGENS E DESVANTAGENS

A grande vantagem do Google Reader é poder ser acessado de qualquer lugar e em qualquer computador. Outra vantagem é possibilidade de trocar informações com outros usuários, que podem ter um perfil próximo ao seu e te mandar RSS de sites que você ainda não conhecia. Gosto também da possibilidade ilimitada de ver as matérias do site, antigas ou não e de você poder colocar estrelas nas que quiser voltar para ler.

Mas não gosto do Google Reader abrir os links em outra página do browser, porque isso acaba tornando a leitura lenta.

O NetNewsWire tem a vantagem de carregar a página no próprio programa. Acho que ele me lembra um pouco a experiência de ler um jornal impresso. É como se você tivesse ali um eReader onde pode acessar tudo sem ter que abrir outras páginas, outros programas, outros links. Você abriu o programa para realizar a sua leitura diária, mais concentrada, e sem as distrações de um browser de internet comum.

O conteúdo limitado pode ser uma vantagem, mas também uma desvantagem. Pois acessar as notícias de vários dias anteriores (como no GoogleReader) amplia ainda mais o leque de informações. Ler de 20 a 100 notícias em cada RSS - como determinado na configuração do NetNewsWire - é uma forma que você tem de limitar a avalanche de informações para essa ferramenta te ajudar a acompanhar o ritmo de atualização das notícias, ao invés de te deixar ainda mais doida.

RSS NO MEU TRABALHO

Ao trabalhar com internet, além de acompanhar as milhões de agências, você também tem que ver o fluxo de informações nos sites concorrentes, o destaque que eles deram para cada notícia, etc. Assim, acompanho todos os dias a atualização dos portais Terra, Globo, Uol e IG (nacionais), O Tempo e GloboMinas (locais) e sites de programação cultural local, como guiabh, chevrolethallbh e musichallbh. Sem contar nos emails que recebo aos montes.

Com tantas informações, o RSS é uma ferramenta super útil para acompanhar o fluxo de publicação dos sites, principalmente os nacionais, que são os que mais presto atenção. Ver a listagem de notícias pelo RSS e selecionar a navegação a partir daí e não das capas de cada Portal poupa tempo e torna o meu dia-a-dia mais ágil.

Eu gosto de usar o RSS nos favoritos do Firefox porque não preciso de abrir nenhuma página, a atualização é automática e só vou lendo os títulos. Mas se fosse escolher entre o Google Reader e o NetNewsWire, escolheria o Google pela mobilidade de poder acessar de qualquer computador. o NetNewsWire dá mais conforto para a leitura, mas como ferramenta de trabalho, é mais um programa que vou ter que carregar no computador e vou ter que ficar trocando do Firefox para ele toda hora, o que pode me dispersar. Prefiro ficar focada em um programa só com as várias abas abertas - o administrador do site, email, capa, analytics - tudo num único lugar.

Buscas na web - Análise comparativa

O objetivo desse post é analisar os diferentes resultados de diferentes ferramentas de busca na internet para um mesmo conjunto de palavras, que no caso é: cura do stress. As buscas foram feitas sem aspas e com stress escrito assim, e não estresse. Vamos aos resultados:

Google
1) A Cura para o Stress Wallpaper Baixar
2) LIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress
3) Stress - como combater, sintomas e tratamento anti stress
4) Cura para o Stress
5)A cura pelo estresse (Can stress heal?)

Yahoo e Alta vista
1) Relaxando Sem Stress
2) LIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress
3) Pópulo: Cura do stress, b)
4) Cura Virtual Do Stress! - Fórum Script Brasil
5)O Sistema de Cura do Corpo Espelho

Radar Uol (similar ao Google)
O terceiro lugar do Google sobre para segundo e substitui o "Lixo tipo especial" na terceira posição pelo link PALÁVORAS: Dicas Rápidas Para a Cura do Stress - Não considerei os links patrocinados.

Clusty
1) Stress Reduction
2) Celtic Astrology -- Early Irish Astrology: An Historical Argument by
3) Cura Do Stress - Quick Ways To Cure Stress - Read it at RSS2.com
4) Cura Do Stress at Anxiety And Stress Management
5) Arabian Astrology: History of Arabian Astrology -- by James H.

MSN
1)
Cura Do Stress - Video - Copernic
2)
Itaoca Pousada Camping . Situado frente ao mar, na linda praia de ...
3)
Saúde Vida On Line -O que é o Stress?
4)
Cursos de Especialização em Psiconeuroimunologia e Diagnose e ...
5)
Toda Fruta -O PODER DE CURA DO LIMÃO

ASK
YouTube - Cura do stressStress Relievers, BiodotsStop Stress And AnxietyNo More Anxiety AttacksLIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress

DogPile
1) Promotional Products
2) Stop Stress And Anxiety
3) No More Anxiety Attacks
4) LIXO TIPO ESPECIAL: Cura do stress
5) Reduccion Del Estres

COMPARAÇÃO

* Cinco ferramentas de buscas deram resultados em português e outras três deram resultados predominantemente em inglês.

* O link que esteve mais presente em todas as buscas foi o "Lixo tipo especial: Cura do stress", presente em cinco buscas, sendo que em duas predominantemente em inglês e ele era o único post em português.

* A busca do Google e do radaruol eram similares, com apenas um link diferente, porque a busca do Uol é feita usando a ferramenta do Google. Mas, se há um link diferente, mostra que o Uol personalizou a busca com informações de interesse pessoal do Portal dentro de uma política ou de um estudo de perfil dos usuários do site.

* As buscas do Altavista e do Yahoo são identicas.

* O Ask e o DogPile também tem buscas bem parecidas e os links remetem mais a sites comerciais de venda de algum produto, e não de informação. A diferença primordial dessas duas buscas é o primeiro link (o item normalmente mais clicado). Enquanto no Ask remete para um video do Youtube, no DogPile remete para "Promotional products".

* No Clusty, as chamadas dos itens alteram para incluir as palavras da busca. Assim, há uma mistura do idioma português (da busca) com o inglês do resultado. Uma forma da ferramenta atrair (e enganar) o internauta, que clica achando que o título da busca é exatamente o que ele está procurando mas, quando vê, na verdade é o Clusty que inclui essas palavras na chamada dos resultados.

* O MSN é a única busca em português que inclui no resultado mais produtos e menos informação.

CONCLUSÃO

Podemos dividir os resultados das ferramentas de buscas em cinco tipos. O primeiro seria o resultado que direciona para um site de informação, partindo do pressuposto de que o internauta quer saber o significado da(s) palavra(s) que está buscando. O segundo seriam os links patrocinados, que querem vender algum produto ou serviço, mas pagam para ganhar destaque. O terceiro tipo seriam os links de serviços relacionados com as palavras buscadas, mas que não são patrocinados. Ainda tem o quarto tipo que seria o link de algum blog (no caso dessa busca é o "Lixo tipo especial", o link que mais apareceu. E o quinto tipo seria os links para download de algum arquivo relacionado com as palavras buscadas.

É lógico que existem N outros tipos de links, mas estas cinco categorias foram as que consegui identificar comparando os resultados das buscas destes oito sites.

Web 1.0 versus web 2.0

Há muitos e muitos anos atrás, no mundo das comunicações, existia a mídia impressa (incluindo os jornais), o rádio e a televisão. Os profissionais de comunicação - jornalistas, publicitários, radialistas, relações públicas, etc - trabalhavam mensagens em diferentes linguagens para publicar nestas plataformas.

Um dia, em 1960, um grupo de cientistas malucos criou a World Wide Web, que significa em português "rede de alcance mundial", o famoso www. Essa rede de computadores iria demorar um pouco para se popularizar, o que só aconteceu na década de 1990.

Quando o mundo das comunicações entrou em contato com esse novo suporte, não pensou duas vezes e resolveu explorá-lo. Sem saber ainda como seria o alcance e que tipo de ferramentas poderia utilizar, ele começou a reproduzir o que fazia no impresso nas páginas do computador e pensou: "No futuro, não vamos mais precisar de papel!"

Mas as poucos ele foi vendo que o suporte tinha características específicas, como por exemplo não suportava a divisão de textos em colunas. O melhor para a leitura numa tela de computador seria uma coluna só. Os textos não poderiam também ser muito extensos, porque os leitores não conseguiam ler tanto assim... E daí por diante começaram as modificações na linguagem jornalística na web.

Web 1.0

Esta seria considerada a primeira fase da internet, onde não havia muitas ferramentas de interatividade com os internautas e o fluxo de informações ainda era unidirecional. A ferramenta mais popular dessa fase foram os emails, que proporcionavam rapidez e agilidade de comunicação, já que não seria necessário mais enviar uma mensagem escrita pelos correios, o que demorava alguns dias para chegar ao destinatário. Os emails foram aos poucos substituindo as cartas e o hábito das pessoas.

Nessa fase também, surgem os primeiros instant messengers, como o ICQ, e algumas ferramentas iniciais de busca, como no brasil o cadê. Mas essas eram ainda as primeiras experiências que surgiam utilizando o potencial de uma rede de computadores ligada no mundo inteiro e ainda eram muito limitadas perto do potencial que a internet proporciona.

Web 2.0

No início dos anos 2000, a internet já estava mais popular e já oferecia ferramentas que pensavam nas necessidades dos internautas e no potencial que essas interações permitiam. Começa a surgir sites de redes de relacionamento que permitiam ao internauta publicar conteúdo escrito e fotos (inicialmente) e vídeos depois, como Orkut, Facebook, MySpace. Nesses sites, as pessoas podiam se comunicar entre si e conhecer novas pessoas que tivessem interesses similares, por estarem por exemplo em uma mesma comunidade.

Com as mensagens, os internautas começaram a publicar seus próprios conteúdos. Eles também puderam criar blogs que permitiam os comentários dos posts. E as ferramentas foram surgindo... O youtube revolucionou a rede ao lançar uma plataforma simples para publicar e assistir vídeos de todo o mundo e o flickr também ficou bem popular por permitir a publicação de galeria de fotos por qualquer um.

Vendo a popularidade dessas ferramentas, as empresas de comunicação começaram a enxergar o potencial que existia na interatividade com o internauta e na produção de conteúdo multimídia para a web, o que mudou completamente a produção de notícias para a internet. Se antes, a plataforma se parecia com o impresso, a web 2.0 mostrou o caminho para o diferencial da linguagem nesse novo suporte.

As empresas abriram então espaço para os internautas comentarem as notícias (como nos blogs) e também denunciarem erros. Vários sites de jornalismo abriram seções colaborativas, como vc repórter do Portal Terra, onde o próprio internauta poderia postar notícias, fotos e até vídeos.

O Google, de uma simples ferramenta de busca, percebeu que o caminho era desenvolver um banco de dados e virou uma marca que agrega uma infinidade de ferramentas como o Gmail, Google Academic, Google Analytics, Google Talk, Youtube, Orkut, iGoogle, Google Reader, etc. Com uma única conta, os internautas podem usar todas essas ferramentas e a Google cria um banco de dados sem fim com o perfil de milhões (e porque não bilhões) de usuários. Você já imaginou a fortuna que essa informações custam?

Outra revolução que a web 2.0 introduziu na internet foi o fenômeno wiki, uma ferramenta open source de produção colaborativa aberta para qualquer pessoa. O conteúdo mais popular que utiliza essa ferramenta é a wikipedia, mas a plataforma linux também é um ótimo exemplo.

Um exemplo de como a ferramenta wiki pode ser aplicada no jornalismo são as reportagens open source. O exemplo que Paula Goes (do curso jornalismo 2.0) deu no chat da segunda semana tem me tirado o sono, confesso. Olha que legal: http://www.revistaforum.com.br/casoservatis/site/ .

Web 1.0 versus web 2.0

O principal diferença e avanço da web 1.0 para a web 2.0 foi na forma como as informações na rede interagem com os internautas. Se na web 1.0, a comunicação era restrita a emails e instant messenger, na 2.0 os internautas podem publicar seus próprios conteúdos, comentar e interferir nos conteúdos publicados pelas outras pessoas e também produzir conteúdos coletivos usando ferramentas tipo wiki.

Web 3.0

Mas os avanços não param por ai e os cientistas malucos, discipulos daqueles do início do texto que criaram a www, continuam desenvolvendo novas ferramentas e novos produtos que vão modificar a todo instante a internet. A velocidade das mudanças é enorme e temos que ficar antenados para as novidades.

E já há aqueles que estão pensando na web 3.0. Seria a terceira fase da Internet que vai utilizar as informações pessoais dos bancos de dados dos internautas (aqueles dados que você preencheu na sua conta do Google ou de outros sites) para conectar informações e tornar a navegação na rede mais simples, rápida e intuitiva. Por exemplo, ao fazer uma busca no Google, esse vai cruzar as informações das palavras com o seu perfil de usuário de rede para hierarquizar os links. Na web 3.0, através de ferramentas como o GPS, os sites também vão poder localizar o local onde você está acessando a rede, para oferecer buscas que estejam próximas a você. Por exemplo você digita cinema no seu iPhone e, com os dados do local onde você está, ele já vai localizar qual o cinema mais próximo de você, quais as opções de filmes e as próximas sessões e ainda dar dicas de onde ir comer depois.